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Thiago Kempen
Professor
Professor
05 de jun. de 2023
In CAD/CAM
Já imaginou se além de tudo que você aprende com o curso para o seu Laboratório, você ainda poder ganhar dinheiro indicando este curso para seus amigos e colegas? Isto é muito possível. Olá meus amigos e membros da Comunidade Exclusiva "Ganhando Dinheiro com CAD/CAM", tenho certeza que estão adorando o curso "Sistemas CAD/CAM: Como Transformar seu Investimento em Lucro". Esta é uma comunidade feita com um propósito simples: GANHAR DINHEIRO! Todos os membros desta Comunidade Exclusiva estão convidados para entrar como afiliados do nosso curso, um processo rápido e fácil através da Hotmart, que garante uma comissão de 20% por indicação, ou seja, se o valor do curso é de R$2.997,00, a comissão recebida para cada indicação é de R$539,96. Pensa no quanto você pode colocar no bolso, só de indicar o curso para um amigo? Para se tornar um afiliado do curso "Sistemas CAD/CAM: Como Transformar seu Investimento em Lucro" basta clicar aqui e seguir o vídeo abaixo: Agora que você assistiu ao vídeo completo, você tem um link de compartilhamento em mãos. É muito importante guardar este link de uma forma fácil, porque você só receberá comissão sobre as indicações utilizando este link. O comissionamento é automático e você pode transferir o dinheiro direto da Hotmart para a sua conta bancária. Você pode usar este link no seu site, no WhatsApp, no Instagram, no LinkTree, E-mail, QR Code e muito mais. Gostou? É um jeito legal de você receber um retorno por indicar o curso que você já indicaria de graça, então aproveite muito! Qualquer dúvida, mande nos comentários. Obrigado, Thiago Kempen
Ganhe dinheiro indicando o curso! content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
22 de mai. de 2023
In CAD/CAM
As fresas utilizadas na produção de próteses dentais geralmente são feitas de tungstênio ou possuem diamante, e podem ser bastante finas, chegando a até 0,2mm de espessura. Já os blocos utilizados na produção de próteses dentais são geralmente feitos de zircônia, PMMA, cera ou dissilicato de lítio e outras vitrocerâmicas. Para garantir a durabilidade e o desempenho desses materiais, é importante seguir algumas recomendações de armazenamento e cuidado: Armazene as fresas e blocos em local seco e longe de fontes de calor, pois esses fatores podem afetar a sua integridade. Evite deixar as fresas e blocos expostos à luz direta, pois isso pode causar desgaste prematuro. Utilize recipientes adequados para armazenar as fresas e blocos, como caixas ou estojos. Limpe regularmente as fresas e blocos antes e depois do uso, utilizando soluções de limpeza específicas. Verifique regularmente o estado das fresas e blocos e substitua-as quando necessário. De acordo com estudos publicados no Journal of Prosthetic Dentistry, o uso de fresas e blocos de alta qualidade e bem cuidados pode resultar em melhores resultados estéticos e funcionais para as próteses dentais. Além disso, essas práticas de armazenamento e cuidado também podem aumentar a vida útil desses materiais, maximizando o seu investimento. Reflita comigo, como você guarda as fresas em uso no seu Laboratório? Normalmente meus clientes guardam na própria caixinha onde as fresas vêm, toda vez que vão colocar uma nova fresa na fresadora, precisam tirar uma de cada caixinha e guardar as outras em mais caixinhas. Isto pode até ser relativamente seguro, mas existe a possibilidade de você perder estas caixinhas ou pior, perder muito tempo nestas trocas, principalmente para usuários da AmannGirrbach, por isso uma dica simples e você usar as tampas destas caixinhas para fazer um broqueiro próprio para as suas fresas, sempre com tampa, para evitar que alguém quebre sem querer. Veja um exemplo abaixo: É bem comum os Laboratórios abrirem as caixas dos blocos e guardarem em uma gaveta, principalmente misturando vários materiais dentro desta gaveta, observe que alguns materiais podem ser prejudiciais para outros, por exemplo, armazenar blocos de zircônia próximos a blocos de sintron, pode contaminar o sintron, o que acaba gerando um grande custo, fora a perda de tempo. Apesar de eu sempre falar contra a fresagem de cera, ainda é uma prática bem comum, então uma dica boa para você que ainda tem muita produção de cera, principalmente em climas bem quentes, o ideal é armazenar os blocos dentro de um refrigerador, desta forma, o bloco mantém uma temperatura mais baixa e evita que fiquem restos de cera grudados nas fresas, o que diminui a capacidade de corte delas e força mais o spindle, mesmo sendo relativamente irrisório este desgaste perto do desgaste com vitrocerâmicas. Outro costume que sempre observo é como nomear os blocos e depois armazenar, no caso do PMMA por exemplo, é comum ter vários blocos de cores semelhantes e que já foram muito fresados, mas que na hora de serem cadastrados no software de cálculo possuem nomes iguais e não possuem slots na gaveta. O ideal é ter uma gaveta com separações, onde você pode nomeá-las como se fosse um excel, por exemplo: Slot Z1, Z2,Z3,Y1,Y2,Y3. Neste caso, você pode cadastrar um bloco de PMMA de cor A2 e 20mm de altura, com o nome A220Y2, e armazená-lo no slot da gaveta Y2, desta forma, mesmo que ele esteja recortado igualzinho à outros de cor semelhante, você não tem dificuldade em encontrá-lo na gaveta. Espero que essas informações sejam úteis para você e seu laboratório. Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais informações, por favor, comente aqui embaixo, curta este post e se achar que o conhecimento pode ajudar outros TPDs, compartilhe este link. Referência: · Journal of Prosthetic Dentistry. (2015). The effect of bur quality on the aesthetic and functional outcomes of all-ceramic restorations.
Como armazenar e cuidar de suas fresas e blocos de forma adequada no Laboratório de Prótese content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
15 de mai. de 2023
In Impressão 3D
Os avanços tecnológicos na odontologia têm proporcionado muitas oportunidades para Laboratórios de Prótese crescerem e se diferenciarem no mercado. A impressora 3D é uma dessas tecnologias que tem ganhado espaço nos laboratórios de prótese e proporcionado diversas oportunidades de negócio. Neste artigo, vamos explorar em detalhes cinco oportunidades que as impressoras 3D oferecem para laboratórios de prótese. 1 - Produção de modelos Macro de estudo A produção de modelos macro de estudo através da impressão 3D é uma oportunidade promissora para os Laboratórios de Prótese. Esses modelos são uma representação física em escala aumentada da arcada dentária do paciente, permitindo que o dentista possa visualizar e estudar melhor a condição bucal do paciente. Com a impressão 3D, é possível produzir modelos macro de estudo com grande precisão e detalhamento, permitindo que os dentistas possam apresentar aos seus pacientes uma representação mais realista de sua condição dentária. Além disso, esses modelos podem ser usados em aulas e treinamentos para estudantes de odontologia, tornando o aprendizado mais prático e interativo. 2 - Produção de Guias Cirúrgicos A produção de guias cirúrgicos é uma das oportunidades mais significativas que a impressão 3D pode oferecer aos Laboratórios de Prótese. Esses guias são utilizados em cirurgias de implantes, para guiar o Dentista na perfuração do osso e posicionamento do implante com maior precisão e segurança, sabendo bem qual é o ângulo, altura e rotação com previsibilidade. A produção dos guias cirúrgicos com impressoras 3D permite que o Dentista planeje com antecedência a cirurgia, através de uma tomografia computadorizada (TC) e software de planejamento virtual, o que possibilita a produção de um guia personalizado para cada paciente e para cada tipo de implante. Essa tecnologia aumenta significativamente a precisão da cirurgia, reduzindo o tempo de recuperação e diminuindo as complicações e o número de consultas. Além disso, o uso de guias cirúrgicos impressos em 3D pode economizar tempo e dinheiro para o dentista, permitindo que eles realizem procedimentos mais complexos com maior facilidade. O mais interessante é que o Laboratório só precisa se preocupar com a impressão do Guia cirúrgico, uma vez que existem diversos profissionais especializados em terceirizar o projeto desta estrutura, o custo de produção é baixo, basicamente a impressão da peça em uma resina específica com ANVISA e as anilhas, mas o valor agregado é altíssimo. Curioso ver poucos Laboratórios aproveitando esta oportunidade. 3 - Printing Center Uma ótima oportunidade para os Laboratórios de Prótese é ter o próprio Printing Center, onde podem fornecer o serviço de impressão 3D terceirizado para Dentistas e outros Laboratórios. Muitos profissionais de odontologia não pensam em comprar equipamentos de impressão 3D ou não possuem produções em volume suficiente para justificar o investimento. Nesse sentido, os Laboratórios podem aproveitar o tempo ocioso de suas impressoras 3D para prestar serviços de impressão 3D, gerando uma nova fonte de renda. No Episódio 182 do Odontocast, intitulado "Como aumentar a produção, usando várias Impressoras 3D com Denilson Souza", o especialista Denilson Souza mencionou essa possibilidade. Ele possui 20 impressoras 3D de menor porte, que usa tanto para a produção do próprio Laboratório quanto para a terceirização de serviços, como por exemplo para dentistas que vão dar curso e precisam de muitos modelos impressos e iguais. Além disso, ele usa as impressoras para oferecer cursos dentro do laboratório, ensinando outros técnicos em prótese dentária como fazer impressões 3D de qualidade. O Printing Center é uma oportunidade para que os Laboratórios de Prótese utilizem seus equipamentos de impressão 3D de forma mais eficiente, gerando uma nova fonte de receita e fidelizando clientes. A terceirização de serviços de impressão 3D pode ser uma solução para os Dentistas e Laboratórios que não possuem a tecnologia em casa, permitindo que eles tenham acesso a modelos impressos em alta qualidade e precisão. 4 - Produção de alinhadores dentários Outra oportunidade de negócio para Laboratórios de Prótese é a produção de alinhadores dentários personalizados com maior precisão e eficiência do que os métodos tradicionais. Com a impressão 3D, é possível produzir alinhadores dentários com base em modelos digitais dos dentes do paciente, o que permite que os Dentistas ofereçam aos pacientes opções de tratamento mais acessíveis e com melhor resultado estético. O grande desafio é o projeto destes alinhadores, que precisam ter uma previsibilidade de tratamento e o acompanhamento de um Ortodontista, mas com o número de marcas de alinhadores diferentes que têm surgido no mercado, a barreira de entrada para esta oportunidade está cada vez menor. Existem Laboratórios usando impressoras industriais de tecnologia multijet, como as impressoras da Stratasys, para oferecer este tipo de serviço. 5. Produção de próteses personalizadas A tecnologia da impressão 3D é uma ótima oportunidade para os Laboratórios de Prótese que desejam produzir próteses personalizadas com maior precisão e eficiência do que os métodos tradicionais. Com a impressão 3D, os laboratórios podem oferecer produtos exclusivos e personalizados para seus clientes, diferenciando-se de seus concorrentes e atendendo às necessidades específicas dos pacientes. Enquanto muitos Laboratórios pensam em adquirir uma fresadora para entrar no fluxo digital, um modelo de negócios mais lucrativo é aquele em que o Laboratório imprime com resina calcinável, injeta e finaliza a prótese maquiada. Isso porque a maioria dos Laboratórios já possui uma equipe e uma estrutura prontas para a injeção da prótese, tornando o processo mais eficiente e lucrativo. Com essa abordagem, os Laboratórios podem produzir próteses personalizadas com alta qualidade e eficiência, atendendo às necessidades dos pacientes e alcançando um grande sucesso no mercado. Em conclusão, a impressora 3D pode oferecer diversas oportunidades de negócio para Laboratórios de Prótese. Desde a produção de modelos de estudo até próteses personalizadas, as possibilidades são muitas. Por isso, é importante que os Laboratórios invistam em tecnologia e inovação para se manterem competitivos no mercado e oferecerem aos pacientes os melhores tratamentos possíveis. Se você tem mais alguma ideia de como ganhar dinheiro com Impressoras 3D no Laboratório, comente aqui embaixo e vamos compartilhar com nossos colegas, juntos somos mais fortes!
5 oportunidades para Laboratórios de Prótese com Impressoras 3D content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
15 de mai. de 2023
In CAD/CAM
Trabalhar com tecnologia de ponta é um dos principais objetivos de um laboratório de prótese, afinal, ela traz consigo uma série de benefícios, como a maior precisão nos trabalhos, a redução de prazos e custos, além de permitir a criação de produtos personalizados com uma qualidade superior. E uma das tecnologias mais avançadas no mercado é o scanner intraoral. O scanner intraoral é um equipamento que, como o nome já diz, escaneia a boca do paciente para a criação de próteses, pontes, coroas e outras restaurações dentárias. Com ele, é possível obter imagens precisas e tridimensionais da boca do paciente, o que ajuda no processo de criação da prótese. Mas, além de trazer vantagens para o processo de produção, o scanner intraoral também pode ser uma fonte de lucro para o laboratório de prótese. Confira abaixo três oportunidades de ganhar dinheiro com o scanner intraoral: 1 - Substituir o scanner de bancada O scanner de bancada é um equipamento importante, mas ele tem algumas limitações, como a falta de mobilidade e a impossibilidade de escanear áreas mais difíceis do modelo. O scanner intraoral, por sua vez, oferece mais precisão, amplia a quantidade de eixos de escaneamento, permite escanear áreas que o scanner de bancada não faz e aumenta a velocidade do escaneamento, diminuindo o gargalo neste setor. Por isso, substituir o scanner de bancada pelo intraoral pode ser uma oportunidade de melhorar o processo de produção e, consequentemente, a qualidade do trabalho entregue. 2 - Oferecer o serviço de Scan Service Outra forma de ganhar dinheiro com o scanner intraoral é oferecendo o serviço de Scan Service, ou seja, tendo um scanner intraoral disponível para os clientes do laboratório. Isso pode ser feito de duas formas: cobrando pelo serviço ou oferecendo-o gratuitamente para os clientes. No primeiro caso, o laboratório cobra um valor adicional pelo escaneamento intraoral, o que aumenta o faturamento. Já no segundo caso, o laboratório pode fidelizar clientes que têm interesse em entrar no fluxo digital, mas não querem ou não podem investir no scanner intraoral. Dessa forma, o laboratório pode se tornar uma referência na região, atraindo mais clientes e aumentando a receita. 3 - Disponibilizar o scanner intraoral em cidades ou regiões próximas Por fim, outra oportunidade de ganhar dinheiro com o scanner intraoral é disponibilizando-o em cidades ou regiões próximas, como se fossem satélites de captação de trabalhos. O laboratório pode ter um ou mais scanners disponíveis desta forma, por exemplo, um laboratório em Belo Horizonte pode montar um posto avançado (satélite) de escaneamento intraoral em Sete Lagoas, caso tenha um número bom de clientes nesta cidade. Isso amplia a área de atuação do laboratório, sem a necessidade de abrir filiais em outras cidades. O scanner intraoral é uma tecnologia de ponta que pode trazer muitas vantagens para um laboratório de prótese. E, como vimos acima, ele também pode ser uma fonte de lucro. Por isso, se você ainda segue apenas uma destas oportunidades, saiba que pode mesclar estas três, por exemplo, durante uma semana do mês o scanner fica disponível em uma cidade satélite, o que pode ser feito em parceria com algum Dentista que agenda uma série de trabalhos nestas datas, nas outras semanas, você pode dividir o dia em dois períodos e deixar o scanner intraoral como substituto do scanner de bancada no período da manhã e disponibilizar para clientes o scan service no período da tarde. Lembre-se que não é qualquer um que pode usar o scanner intraoral em boca, para saber mais sobre este tema leia o artigo "Quem pode fazer escaneamento Intraoral no paciente?". Qualquer um pode usar o scanner intraoral para substituir o scanner de bancada no Laboratório, mas é importante que a equipe entenda o valor e a fragilidade do equipamento e obviamente não vamos ficar movimentando o scanner, o ideal é deixar em uma base fixa e movimentar o modelo com as mãos, o que permite ter um número elevado de eixos de inserção para o escaneamento. Você tem mais ideias de como aproveitar o scanner intraoral no dia-a-dia do Laboratório de Prótese? Conte pra gente nos comentários deste artigo e não se esqueça de curtir nossos conteúdos.
3 Oportunidades de ganhar dinheiro com Scanner Intraoral no Laboratório de Prótese content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
05 de mai. de 2023
In CAD/CAM
Investir em um sistema CAD/CAM pode ser uma decisão importante para qualquer laboratório de prótese. No entanto, antes de fazer essa aquisição, é importante ter certeza de que a tecnologia será realmente útil e rentável para o seu negócio. Neste artigo, listamos cinco motivos para não comprar um CAD/CAM agora, antes de adquirir o conhecimento necessário sobre essa tecnologia. 1. Ser antes de ter o Digital O sistema CAD/CAM é uma tecnologia complexa que exige conhecimento especializado para ser operado corretamente. Se você não tem familiaridade com o funcionamento do sistema, é possível que tenha dificuldades para lidar com a tecnologia. Por isso, é importante investir em treinamento e capacitação antes de adquirir o sistema CAD/CAM. Para ser digital você só precisa de um computador com internet, todo o resto pode ser terceirizado, assim você consegue entender como as diferentes tecnologias funcionam. Por exemplo, você pode terceirizar o projeto CAD com uma empresa, a fresagem com outra e depois maquiar o trabalho dentro do seu Laboratório, tudo aconteceu de forma digital e você não fez grandes investimentos. 2. Falta de gestão do laboratório Integrar o sistema CAD/CAM com o sistema de gestão do laboratório pode ser um desafio. Se você não tem um sistema de gestão de qualidade estabelecido, controles e dados de produção, pode ser difícil integrar os novos equipamentos ao fluxo de trabalho existente. Isso pode causar atrasos na produção, diminuição da qualidade dos serviços prestados e prejuízos financeiros. Sempre falo sobre o Lab2go que é um sistema que foi desenvolvido com a mentalidade de Laboratórios digitais, onde você consegue acompanhar cada etapa da produção com quem está e o que está acontecendo, desta forma você garante que o retorno sobre um investimento tão alto, está de fato acontecendo. Além disso é muito importante entender os novos custos deste investimento, para calcular corretamente a precificação e ter certeza que não está tendo prejuízo. 3. Investimento financeiro alto O investimento financeiro para adquirir um sistema CAD/CAM pode ser alto. Equipamentos de última geração como impressoras 3D e scanners podem custar dezenas de milhares de reais, outros como fresadoras podem custar centenas de milhares. Se o laboratório não tiver um fluxo de caixa saudável ou não puder financiar a compra, pode ser arriscado investir em tecnologia cara e complexa. Resumindo, se você não tem dinheiro para o investimento e está se baseando apenas em crédito, pode ser que enfrente grandes dificuldades em curto prazo, porque estes equipamentos levam algum tempo até começarem a dar retorno, principalmente para quem pensa em comprar uma fresadora. 4. O mercado pode mudar rapidamente O mercado de próteses dentárias está em constante evolução. Novas tecnologias e equipamentos podem surgir em pouco tempo, então você pode acabar comprando um equipamento que já está desatualizado, não entenda mal, todo equipamento pode trazer vantagens, mesmo uma fresadora de 10 anos atrás ainda fresa zircônia, mas se você está disposto a fazer o investimento e tem capital, o ideal é comprar o que tiver de mais atualizado, porque quanto mais antigo, menos suporte, menos peças de reposição disponíveis e etc. Antes de investir em uma tecnologia que pode se tornar obsoleta em pouco tempo, é importante avaliar a viabilidade a longo prazo do investimento. Além disso, você precisa entender as nuances entre os diferentes equipamentos, existem fresadoras de 3, 4 e 5 eixos, algumas fresam seco e irrigado, outras apenas seco, então se você não entender a real necessidade da sua empresa, pode acabar gastando rios de dinheiro e não mudar nada na produção do seu Laboratório 5. Cultura Não adianta comprar equipamentos digitais e manter a mentalidade analógica, por exemplo investir R$250.000,00 em uma fresadora de 5 eixos que fresa irrigado e seco, mas manter o equipamento fresando apenas cera e toda a produção do Laboratório se manter com injeção e fundição, nesse caso é muito melhor você pensar em comprar uma impressora 3D por exemplo. Cultura não se muda, cultura se implementa outra nova no lugar, então tenha certeza de conversar com sua equipe e deixar muito transparente os objetivos desta nova aquisição, antes de fazer um investimento alto. Conclusão Investir em um sistema CAD/CAM pode trazer muitas vantagens para o laboratório de prótese. No entanto, é importante avaliar cuidadosamente a viabilidade do investimento antes de fazer a aquisição. É necessário conhecer bem o funcionamento do sistema, integrá-lo ao sistema de gestão do laboratório, ter um fluxo de caixa saudável, avaliar a viabilidade a longo prazo e ter uma estratégia bem definida para competir no mercado. Portanto, antes de comprar um CAD/CAM, adquira o conhecimento necessário para avaliar se essa tecnologia é realmente a melhor opção para o seu laboratório. No final de maio vamos lançar o curso Sistemas CAD/CAM: Como Transformar seu Investimento em Lucro, onde você vai ter uma visão clara dos passos que precisa seguir antes de investir em equipamentos digitais, desde os mais acessíveis, até os mais caros, então fique ligado nas novidades da K2go, se cadastre no site e faça este curso, porque se você não pode nem comprar um curso focado em te ajudar a ter lucro com equipamentos digitais, nem deveria pensar em comprar um CAD/CAM.
5 motivos para não comprar um CAD/CAM agora content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
04 de abr. de 2023
In Laboratório
Olá meus amigos e membros da Comunidade K2go, sabemos que o setor de prótese dentária tem passado por um processo de evolução rápida nos últimos anos, graças ao avanço da tecnologia digital. Uma das mudanças mais significativas que temos visto é a crescente popularidade do escaneamento intraoral em comparação com a moldagem tradicional. Este método digitalizado tem se mostrado cada vez mais vantajoso para os profissionais da área e seus pacientes, pois oferece uma maior precisão na confecção de próteses personalizadas. Para quem é de outro mundo e ainda não sabe, o escaneamento intraoral é um processo que utiliza uma câmera especial para digitalizar a boca do paciente, criando um modelo tridimensional preciso do dente ou arcada dentária. Esse processo tem se mostrado extremamente eficiente em termos de qualidade e eficácia na confecção de próteses, com uma precisão milimétrica que aumenta a estética e durabilidade do trabalho final. Comparado à moldagem tradicional, o escaneamento intraoral oferece diversas vantagens significativas. Entre elas, podemos destacar: Vantagens para o paciente: Experiência mais confortável e rápida durante o processo de moldagem, os pacientes geralmente saem falando muito bem do escaneamento; Maior precisão na confecção da prótese, o que garante uma melhor adaptação e estética; Possibilidade de próteses personalizadas com um ajuste mais preciso; Fazer a moldagem tradicional é bem nojento. Vantagens para o Dentista: Maior precisão na digitalização, o que garante maior precisão na confecção da prótese; Menor tempo de processamento, já que exige menos passos que a moldagem tradicional, o que aumenta a capacidade de atendimento da clínica; Possibilidade de envio dos dados digitais diretamente para o Laboratório, existem diversas ferramentas para este envio, uma delas é o Lab2go; Maior flexibilidade na criação de próteses personalizadas, como próteses sobre implantes. Vantagens para o Laboratório: Maior eficiência na confecção de próteses, já que o escaneamento intraoral oferece uma maior precisão e detalhamento do modelo. Isso diminui diretamente o lead time do seu Laboratório, além de possibilitar o trabalho com clientes mais distantes. Possibilidade de oferecer o serviço de escaneamento intraoral para os Dentistas, aumentando a demanda do laboratório; Maior flexibilidade no processo de fabricação de próteses, permitindo ajustes mais precisos e personalizados; Possibilidade de substituir o scanner de bancada pelo scanner intraoral, o que pode ser mais eficiente e prático para algumas situações. Dependendo dos modelos, você pode economizar 141 horas por ano no escaneamento, só colocando um scanner intraoral no lugar de um scanner de bancada. No entanto, é importante considerar as desvantagens do uso do escaneamento intraoral, que incluem: O custo do equipamento de escaneamento pode ser elevado; A necessidade de treinamento especializado para operar o equipamento, você pode saber mais neste artigo: Quem pode fazer escaneamento Intra-Oral no paciente?; A necessidade de contar com um software de modelagem tridimensional (Exocad, InLab, Meshmixer, Blender e etc) para processar os dados gerados pelo escaneamento. Apesar dessas desvantagens, o escaneamento intraoral é uma excelente opção para aqueles que desejam aumentar a precisão e a qualidade do trabalho em próteses dentárias. Porém, é importante destacar que a evolução da tecnologia digital e dos equipamentos de escaneamento estão cada vez mais acessíveis, hoje você encontra até a categoria Rental, ou seja, aluguel destes equipamentos, tornando-se uma opção viável para os profissionais da área. Com a crescente popularidade do escaneamento intraoral, é provável que esse método continue a evoluir e se tornar ainda mais eficiente, tornando-se um elemento crucial para o sucesso e qualidade do trabalho em prótese dentária. Quando você compra um scanner intraoral para o Laboratório, você pode deixar principalmente no começo, ele no setor digital substituindo o scanner de bancada no período da manhã e agendar as visitas de escaneamento intraoral no período da tarde, assim você otimiza a monetização dele. A diferença de tempo de escaneamento entre um Intraoral e um de bancada é gigante e você ainda tem "eixos infinitos" ao usar a mão para segurar o modelo enquanto escaneia, o que da acesso a áreas que o scanner de bancada não alcança. Se você começar a oferecer o serviço de escaneamento para os Dentistas, não esqueça de precificar bem este serviço, para isso conte com o curso de Precificação para Laboratórios de Prótese, muitos Laboratórios não cobram o escaneamento se o Dentista fizer um número X de elementos, outros cobram a partir de R$200,00 a hora de escaneamento. Depois de comprar o scanner, você precisa saber divulgar bem o equipamento e principalmente conhecer as regras de divulgação do CFO, então se quiser entender mais, faça o curso de Marketing para Laboratórios de Prótese. Mais importante ainda é que antes de fazer um investimento deste tamanho em seu Laboratório, conte com a Consultoria da K2go para calcular os impactos que este gasto pode gerar no seu caixa Gostou do artigo? Curta, comente e compartilhe com seus colegas TPD e seus clientes Dentistas, é fácil para você e motiva nossa equipe cada dia mais. Um abraço!
Escaneamento Intraoral vs Moldagem Tradicional: vantagens e desvantagens content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
06 de fev. de 2023
In Laboratório
Meu nome é Thiago Kempen, sou consultor em processos e tecnologia para Laboratórios de Prótese e faço parte do Time da Comunidade K2go e do Lab2go. Acredito que você está ciente do fato de que a Odontologia é um mercado em constante crescimento no Brasil e que o faturamento dos Laboratórios de Prótese é uma parte importante disso. No entanto, ainda enfrentamos desafios na comunicação entre o Dentista e o Laboratório, o que pode prejudicar a eficiência e a qualidade dos trabalhos. O primeiro erro do Laboratório ao se comunicar com o Dentista, é não adaptar o seu código de linguagem, é muito importante entender que cada um se comunica de uma forma, por isso temos tantos nomes diferentes para as mesmas coisas, como no digital temos Jig, Scanbody, Pilar de escaneamento ou sempre tivemos o Pilar personalizado ou Abutment? Dentro do Laboratório, quebramos os serviços para ficar mais fácil fazer a cobrança e as vezes definir a comissão, então criamos uma tabela de serviço com Vazamento, Troquelização, Coping e Aplicação, quando na verdade, o que o Dentista está pedindo é uma Coroa em e.max. Tudo bem, hoje em dia "funciona", afinal eu recebo o pedido em papel e traduzo para o sistema, mas e agora que os Dentistas estão equipados com scanner intraoral e usam ferramentas diferentes para o envio de trabalhos, como os softwares de envio dos próprios scanners e o WeTransfer? Vamos continuar recebendo os pedidos com o que o Dentista quer, agora digitado? O que fazer então? Para resolver este impasse, o Laboratório precisa começar simplificando a tabela de serviços, você não precisa de 70 itens para o Dentista escolher e nem para você ter em sistema, crie uma tabela única, os mesmos itens na tabela em papel ou PDF que envia aos Dentistas e no seu sistema de gestão, simples assim, mas nada fácil né? Precisa parar e fazer esta mudança, não adianta adiar o inadiável. A maioria dos Laboratórios de Prótese focados em Prótese Fixa, se dariam bem vendendo apenas 9 serviços: Coroa (qualquer material) Faceta (qualquer material) Central Unitário (qualquer material) Lateral Unitário (qualquer material) Ponte (qualquer material) Protocolo Abutment Enceramento Diagnóstico até 6 elementos Enceramento Diagnóstico a partir de 6 elementos Achou pouco? A coroa seja de metalocerâmica ou zircônia, deve custar o mesmo para o Dentista selecionar o material pela necessidade do caso e não pelo preço, dessa forma também fica mais fácil de migrar os materiais. É possível simplificar esta tabela ainda mais e isso sim seria o ideal. Depois de simplificar sua tabela de serviços, defina uma regra de qual é a porta de entrada dos trabalhos no seu Laboratório. Trabalhos físicos devem ser solicitados em determinado telefone ou software de pedidos e trabalhos digitais devem ser enviados exclusivamente por UMA ferramenta, assim você tem controle e organização sobre a entrada dos trabalhos, podendo gerenciar as informações básicas e reduzindo seu problema. Para os Dentistas que usam apenas o sistema do scanner para enviar o pedido, é muito simples, cada um só tem um software para usar, mas para o Laboratório, que recebe de diversos Dentistas, fica muito complicado administrar pedidos vindo de diversas plataformas. Não posso deixar de indicar o Lab2go para receber estes pedidos sejam físicos, ou digitais, pois foi uma ferramenta desenvolvida pensando em solucionar exatamente este problema. Com esta regra bem definida, comunique bem aos seus clientes e sua equipe. É importante manter uma comunicação frequente e eficiente, seja por e-mail, telefone ou mesmo pessoalmente, para garantir que todas as informações e expectativas estejam claras antes da produção da Prótese, transparência é essencial. É melhor perder um cliente na entrada por definir regras claras, do que perder na saída porque atrasou ou repetiu, um Laboratório organizado, precisa de menos estrutura para funcionar. Se você deseja saber mais, estou à disposição para conversar, só responder nos comentários. Abraços, Thiago Kempen da K2go e do Lab2go
Como otimizar a comunicação entre o Dentista e o Laboratório de Prótese? content media
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Thiago Kempen
Professor
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13 de jan. de 2023
In Gestão de Laboratório
O PDCA, também conhecido como Ciclo de Deming ou Ciclo de Melhoria Contínua, é um método de gerenciamento de qualidade que foi desenvolvido por W. Edwards Deming no início do século XX. Ele consiste em quatro etapas: planejar, fazer, verificar e agir. A ideia é realizar pequenos ajustes constantes em um processo para melhorá-lo progressivamente. O PDCA foi testado e validado através de sua aplicação em diversas indústrias, incluindo a indústria automotiva e a indústria farmacêutica. Em Laboratórios de prótese, ele pode ser utilizado para garantir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Dois benefícios do PDCA para Laboratórios de prótese incluem: Melhora contínua: o PDCA permite que os laboratórios identifiquem e corrijam problemas frequentemente, o que garante a melhoria constante dos processos e produtos. Redução de erros: o PDCA também ajuda os laboratórios a identificar e corrigir erros antes que eles ocorram, o que reduz a necessidade de refazer trabalhos e diminui os custos. Além disso, podemos identificar três exemplos de como aplicar o PDCA no seu Laboratório de prótese: Planejar: Identificar os processos críticos do laboratório e estabelecer metas de qualidade para cada um deles. Por exemplo: reduzir em 10% os erros de produção até o final do ano focando principalmente no fluxo digital. Fazer: Implementar as metas estabelecidas e monitorar os processos para garantir que eles estão sendo executados corretamente. Por exemplo: quando um Laboratório tem dois ou mais funcionários no setor digital, definir qual o Verificar: Medir e avaliar os resultados dos processos para determinar se eles atendem às metas estabelecidas. Agir: Identificar e corrigir problemas ou melhorar processos que não estejam atendendo às metas estabelecidas. Em resumo, o PDCA é um método eficaz de gerenciamento de qualidade para laboratórios de prótese, que permite melhorar continuamente os processos e produtos, além de identificar e corrigir erros antes que eles ocorram. Para aplicar corretamente o PDCA é necessário estabelecer metas, monitorar os processos, avaliar os resultados e realizar ajustes constantes e para isso você não pode estar o dia inteiro sentado na bancada, então a ideia é que o Laboratório tenha um gestor, ou um colaborador direto ou indireto, contratado para esta função. O principal cuidado é tornar tangível a avaliação dos resultados do PDCA, por isso a importância das metas, definindo quais medidores você quer mudar, mais fácil fica de acompanhar. Gostou de saber mais sobre o que é um PDCA e como aplicar no planejamento do seu Laboratório? Então não se esqueça de curtir e comentar este artigo e depois compartilhar com alguém que você acha que precisa melhorar algum aspecto do Laboratório.
O que é um PDCA e como ele pode te ajudar a melhorar a qualidade do seu Laboratório content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
12 de jan. de 2023
In Gestão de Laboratório
Uma meta SMART é uma ferramenta de planejamento estratégico que ajuda a definir objetivos claros e alcançáveis. A sigla SMART representa Specific (específico), Measurable (mensurável), Achievable (alcançável), Relevant (relevante) e Time-bound (temporal). Esses critérios são fundamentais para garantir que as metas sejam realistas e que possam ser alcançadas de forma eficiente e eficaz. A aplicação da meta SMART no planejamento anual de um laboratório de prótese é essencial para garantir que a equipe esteja alinhada com os objetivos e metas do negócio. O planejamento anual é uma oportunidade para estabelecer metas para o próximo ano e traçar um plano de ação para alcançá-las. Para medir o progresso das metas estabelecidas, é recomendável usar o método PDCA (Plan-Do-Check-Act). Esse método consiste em planejar, executar, verificar e atuar. Primeiro, planeje a meta e as ações necessárias para alcançá-la. Em seguida, execute as ações planejadas. Verifique os resultados obtidos e, finalmente, tome medidas para corrigir ou aperfeiçoar o plano de ação. Isso permitirá que o laboratório esteja sempre ajustando suas ações para alcançar suas metas de forma eficiente. Aqui estão dois exemplos de aplicações da meta SMART em um laboratório de prótese: 1- Meta SMART: Aumentar em 20% as vendas de próteses até o final do ano. Specific: Aumentar as vendas de próteses. Measurable: 20% de aumento nas vendas. Achievable: Realista, considerando o histórico de vendas do laboratório e a demanda do mercado. Relevant: Alinhada com os objetivos do laboratório de expandir sua oferta de produtos personalizados. Time-bound: Até o final do ano. 2- Meta SMART: Reduzir em 10% os erros de produção até o final do ano. Specific: Reduzir os erros de produção. Measurable: 10% de redução nos erros. Achievable: Realista, considerando o histórico de erros de produção do laboratório e as medidas de qualidade implementadas. Relevant: Alinhada com os objetivos do laboratório de garantir a qualidade dos produtos. Time-bound: Até o final do ano. Gostou de saber mais sobre o que é uma Meta SMART e como aplicar no planejamento do seu Laboratório? Então não se esqueça de curtir e comentar este artigo e depois compartilhar com alguém que você acha que precisa estabelecer algumas metas.
O que é uma Meta SMART e como ela pode ajudar no Planejamento do seu Laboratório de Prótese content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
05 de abr. de 2021
In CAD/CAM
Nesta Pandemia todo mundo percebeu que quem estava com as finanças, processos, pessoas e marketing organizados, surfou na onda da crise e apesar de ferido, está se saindo bem ou até melhor que antes, já quem não estava preparado ou organizado, foi atingido com tudo! Por isso temos tido um aumento no número de agendamentos da Consultoria Interativa de 1h gratuita que oferecemos totalmente online aqui na K2go, para entender as dores dos empresários e para apresentar nossa equipe multidisciplinar especializada no setor odontológico. Uma das principais questões que aparecem nessas Consultorias Interativas, são os donos de Laboratório de Prótese perguntando se vale a pena adquirir um scanner intra-oral para o Laboratório. A resposta é sempre a mesma. Depende! Não é possível analisar a viabilidade econômica de um investimento tão alto sem antes fazer algumas análises principalmente no modelo de negócios da empresa, mas também no perfil dos empresários que estão adquirindo o equipamento, tanto que na consultoria de fato, começamos pela análise DISC do empresário e depois mexemos nos números da empresa, para só então abordar processos e marketing, é uma construção que tem que ser feita e dificilmente quem responder a essa pergunta baseado apenas no empirismo estará fazendo uma boa escolha. Se acharem interessante eu falar mais sobre esse assunto de viabilidade econômica, formas de agregar serviços ao portfólio ou até mesmo comparação direta entre "scanner intra-oral vs scanner de bancada" ou "scanner intra-oral vs moldagem tradicional" é só comentar aqui embaixo que eu faço mais artigos. Agora entrando no tópico desta discussão, quando o empresário já está com a ideia formada de adquirir o scanner intra-oral ou já adiquiriu, uma pergunta que parece andar sem resposta é: quem pode fazer o escaneamento intra-oral? Já vi donos de laboratório de prótese executarem o escaneamento intra-oral, já vi funcionários do setor de CAD indo fazer escaneamento, vi auxiliares de saúde bucal, técnicos em saúde bucal e obviamente dentistas executando esta atividade, mas quem está certo e quem está errado? Já recebi diversas respostas diferentes e o assunto parece uma coisa meio abstrata, sujeita à interpretação, mas na verdade está bem claro pelo ponto de vista legal, quem de fato pode executar o escaneamento intra-oral no paciente. O Conselho Regional de Odontologia (CRO), através da RESOLUÇÃO CFO-207, de 18 de junho de 2019, diz claramente: Art. 1º. O escaneamento intraoral com finalidade odontológica, somente poderá ser realizado por Cirurgião-Dentista ou Técnico em Saúde Bucal. Parágrafo Único: O Técnico em Saúde Bucal, está habilitado a realizar o escaneamento intraoral, desde que seja sempre sob a supervisão do Cirurgião-Dentista. Art. 2º Será considerado exercício ilegal da profissão o atendimento a pacientes por pessoas não habilitadas, e o seu acobertamento enseja conduta de manifesta gravidade de acordo com o art. 53, inciso II do Código de Ética Odontológica, sujeitando-se aqueles que concorrerem para a infração as devidas sanções. Se quiser conferir o inteiro teor desta resolução do CRO é só clicar aqui. Então isso não está sujeito à interpretação, está bem claro de acordo com o CRO quem pode fazer o escaneamento intra-oral com finalidade odontológica, ou seja, diretamente no paciente. Apenas o Cirurgião-Dentista ou Técnico em Saúde Bucal, com a devida assistência do CD. Mas ainda ficou uma dúvida no ar, segundo o CRO então, o Auxiliar em Saúde Bucal pode executar o escaneamento intra-oral? Não, o ASB e o TSB são obrigados a se registrarem no CRO e possuem atividades em comum, mas são duas atividades diferentes e com regulamentações diferentes. O TSB pode fazer tudo que um ASB faz, mas também pode fazer a Remoção de suturas, Limpeza e assepsia no pós-operatório, Aplicação de medidas de biossegurança durante o uso e o descarte de resíduos odontológicos, Instrumentar o dentista, Fotografar a arcada dentária do paciente, escaneamento intra-oral e outros pequenos procedimentos, além disso o TSB ainda pode realizar a supervisão do ASB segundo a Lei nº 11.889, de 24 de dezembro de 2008. Se quiser ver o inteiro teor da Lei nº 11.889, de 24 de dezembro de 2008, clique aqui. A conclusão é que quem pode fazer o escaneamento intra-oral com finalidade odontológica, ou seja, diretamente no paciente é apenas o Cirurgião-Dentista e o Técnico em Saúde Bucal com a supervisão do CD. Qualquer outro profissional que exercer esta atividade, estará no exercício ilegal da profissão e pode estar sujeito inclusive ao código penal, caso o profissional seja registrado no CRO e tenha acobertado tal infração, ainda está sujeito ao art. 53, inciso II do Código de Ética Odontológica. Resumindo, se você vai começar a oferecer no portfólio do seu Laboratório de Prótese o serviço de escaneamento intra-oral, você vai precisar contratar um Técnico em Saúde Bucal e/ou um Cirurgião-Dentista para exercer esta atividade, o que pode aumentar consideravelmente o custo fixo da operação, mais um motivo para uma análise mais profunda. Outro ponto que precisa ser observado é o nome que você vai dar ao serviço de escaneamento intra-oral, você deve observar se o termo que você vai utilizar já não foi registrado no INPI como propriedade intelectual, para evitar futuras dores de cabeça. Toda vez que é feito um investimento alto como em uma fresadora, scanner intra-oral, scanner de bancada, impressora 3D ou até mesmo contratações, é necessário fazer uma análise profunda nos números, nos processos, nas pessoas e principalmente na cultura da empresa, todas estas aquisições criam uma transformação profunda dentro de qualquer empresa. O principal é entender que estes equipamentos não são a solução dos problemas da sua empresa, eles são ferramentas que estão ali para otimizar o seu processo, então tente sempre ser digital antes de ter, terceirize estes serviços o máximo que puder, até atingir a produção necessária para fazer o investimento que você tanto sonha! Para te ajudar nesse tipo de decisão e muito mais, conte com a Consultoria Online K2go com um time multidisciplinar que pega as finanças, os processos, as pessoas e o marketing da sua empresa, com uma experiência absurda no setor odontológico, com mais de 70 consultorias no último ano e vencedora do Desafio Serasa Experian, selecionada entre outras 1325 empresas de todo o Brasil. Clique aqui e faça o agendamento de uma Consultoria Interativa Online de 1h gratuita com nossos 4 consultores especializados no setor odontológico, para te ajudar com essa e outras dúvidas. Esta discussão foi útil para você? Compartilhe com seus colegas e comente aqui embaixo para fomentarmos a discussão saudável. Juntos somos mais fortes! Referências: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/92607/lei-11889-08 https://blog.dentalspeed.com/conteudo-especial/auxiliar-de-dentista-e-diferencas-entre-asb-tsb-e-secretaria/ http://crose.org.br/upload/resolucao-escaneamento-intraoral_cd21c90d56a903d6c428f4.pdf
Quem pode fazer escaneamento Intra-Oral no paciente? content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
18 de nov. de 2020
In Gestão de Laboratório
A maioria dos Laboratórios calcula o valor dos seus trabalhos usando o custeio por absorção, dividindo os custos fixos igualmente entre os serviços oferecidos, mas diferentes serviços demandam os custos fixos de forma diferente. Para explicar melhor como funciona essa diferença, criamos um vídeo para vocês: Ter muito trabalho não quer dizer que você está ganhando muito dinheiro, na verdade pode ser o contrário. Se quiser aprender sobre gestão na Odontologia, faça nosso curso 100% gratuito clicando aqui ou se não tiver tempo para fazer tudo sozinho, agende uma consultoria com a K2go clicando aqui. Se esse post foi útil para você, curta, comente e compartilhe. Vamos juntos transformar a Odontologia.
Como funciona o Custeio Baseado em Atividades content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
12 de nov. de 2020
In Laboratório
Hoje 12/11 eu fui convidado pelo meu amigo Bruno Severo para uma Live no Instagram às 20:20 horário de Brasília com o mesmo tema deste post, mas uma hora para falar sobre o tema é pouco, por isso resolvi criar um artigo para complementar. Se esse artigo contribuir para você, não se esqueça de curtir, comentar e compartilhar, para criarmos juntos uma rede de compartilhamento de conhecimento elevando o nível da odontologia Brasileira. Vamos começar falando sobre escaneamento, principalmente sobre a realidade do escaneamento no Laboratório de Prótese. Indiscutivelmente o scanner é a porta de entrada para a odontologia digital, não digo a entrada no mercado digital, mas a forma de transformar um projeto físico em virtual, ou seja, independente se o scanner é de bancada ou intra-oral, de qualquer forma todos os trabalhos da odontologia digital necessariamente passam por um scanner. Um trabalho pode entrar no Laboratório como um modelo vazado, um molde para vazamento, um modelo impresso ou um escaneamento e normalmente aí já começam os gargalos do mundo digital. Se esse trabalho chegou vazado ou apenas o molde, ele vai precisar ser escaneado e nessa parte entram duas variáveis importantes, a primeira é o tempo de escaneamento de cada malha e a segunda é o tempo de processamento da renderização do trabalho. Quando pensamos em tempo de renderização, precisamos reavaliar se o processador, placa de vídeo e memória RAM do computador estão compatíveis com os requerimentos do sistema e no caso da computação, quanto mais, melhor. Quando pensamos na questão tempo de escaneamento, uma das formas de diminuir o gargalo, é trabalhar encima do processo em si, no Ceramill Map por exemplo, a ordem de escaneamento nunca muda, então se o operador tirar os modelos da caixa de trabalho e deixar na bancada na ordem de escaneamento, já diminui segundos dessa etapa. Outra forma de economizar tempo é entender o tipo de modelo de gesso que trabalhamos no dia-a-dia, se o Laboratório tem um padrão e normalmente usa no máximo 3 tipos de articuladores, você pode criar uma base imantada negativa daqueles articuladores e toda vez que for escanear um modelo, basta colocar na base imantada, não precisa repetir o processo de desparafusar a base de escaneamento, colocar o modelo, parafusar a base de escaneamento toda vez. "Ah mas Thiago, você está falando de diminuir segundos na minha produção, isso não vai fazer diferença" Faz diferença sim e eu posso provar. Durante as minhas primeiras consultorias, eu media o tempo que os operadores demoravam para executar cada tipo de processo e como descrito acima, no escaneamento quando vc desparafusa, coloca o modelo e parafusa novamente, o operador que fez isso mais rápido fez em 11 segundos. Se o operador faz o escaneamento de apenas 5 modelos por dia e demora em média 11 segundos por modelo, são 5 dias por semana, 52 semanas no ano, então esse operador está perdendo quase 4 horas úteis por ano, fazendo um processo que poderia ser otimizado, parece pouco em um ano, mas repare que eu falei 5 modelos e normalmente cada trabalho sobre implante por exemplo, usa essa quantidade de modelos. Outra forma de diminuir absurdamente esse gargalo, mas é óbvio que não é a realidade de todos, que é utilizar o scanner intra-oral não só como scan service, mas como scanner de modelo também, em uma comparação direta, o intra-oral faz o escaneamento de arcada superior, inferior, mordida e renderização do modelo em média em 2 a 3 minutos, enquanto um Ceramill Map 400 por exemplo pode demorar até 9 minutos para o mesmo trabalho. Usando a mesma lógica anterior, o operador pode economizar até 30 horas por ano se escanear apenas 5 trabalhos por dia no Laboratório, imagina com mais trabalhos? Então se você tem um intra-oral para scan service que está parado aí, use nos modelos para diminuir o gargalo de escaneamento. Quando falamos em Scanner Intra-Oral, falamos de arquivos digitais e aí vem outro gargalo que geralmente passa desapercebido pelos operadores, a organização desses arquivos é extremamente importante e a forma de recebê-los pode impactar diretamente nessa organização. O Laboratório recebe os arquivos escaneados normalmente através de algumas plataformas: Software de conexão com o scanner (Sirona Connect3, Shape Communicate, etc) E-mail WeTransfer Nuvem (Dropbox, Google Drive, OneDrive) Aplicativos (Droplab, Udlab, etc) Cada um deles tem sua vantagem e desvantagem, mas o principal é entender que desde que aquela ferramenta agregue valor ao trabalho do Laboratório e ajude na organização da produção, ela pode e deve ser usada. Não é problema nenhum receber os arquivos por todas essas plataformas e até por mais de uma do mesmo tipo, mas é importante entender a fase organizacional da empresa primeiro, por exemplo, se seu setor administrativo tem dificuldade de receber os pedidos somente por e-mail e WeTransfer, não vai ser usar mais uma ferramenta parecida, como o Dropbox para resolver o problema, no caso é necessário organizar a casa primeiro e depois partir para a novidade, porque toda novidade precisa ser bem comunicada com a equipe e com os clientes. Mas indiferente da plataforma que esse arquivo foi enviado, será necessário fazer o Download do escaneamento ou projeto em algum momento para trabalhar com ele e é aí que mora o problema. Não posso generalizar, mas na experiência que eu tenho de Laboratório e de Consultoria em Processos, a maioria das empresas que entra para o digital, ainda entra com mentalidade analógica e nessa cultura, organizar as pastas de arquivos não é tão importante. É indispensável que exista um POP (procedimento operacional padrão) definindo como aquele arquivo deve ser manipulado, porque na maioria das vezes, mais de uma pessoa vai ter acesso e/ou vai manipular aquelas pastas de arquivo, mas esse POP precisa ser feito em forma de vídeo ou texto e imagens como esse, porque se esse conhecimento se mantém no empírico, ou seja, na cabeça de cada um dos operadores daqueles arquivos, em algum momento isso vai dar problema. O Droplab como Laboratório já não existe tem mais de dois anos e até hoje tenho clientes que me pedem arquivos daquela época, seja para refazer um trabalho, seja para uma aula e eu tenho e encontro com facilidade esses arquivos até hoje. Um motivo mais prático e do dia-a-dia para se organizar os arquivos e entender as nomenclaturas de cada um deles é que quando estamos no flow diário, fazendo os projetos no CAD, uma hora ou outra você cria uma ordem de serviço no CAD, começa a desenhar e percebe que errou na criação da OS, aí algumas vezes precisa fechar o CAD, refazer a OS e abrir o CAD novamente. Se esse trabalho era de um escaneamento intra-oral que o operador apenas baixou os arquivos e colocou em uma determinada pasta e não salvou dentro da pasta do projeto que acabou de criar no CAD, toda vez que ele começar novamente o projeto, ele vai precisar referenciar os arquivos, vai precisar falar para o sistema em qual pasta ele salvou aquele arquivo. Quando se torna padrão no Laboratório que os arquivos de escaneamento recebidos de clientes devem ser salvos na pasta compartilhada do cliente (seja na rede ou na nuvem) e também na pasta do projeto, além de renomeados de acordo com a exigência do software CAD, esse Laboratório se torna mais organizado e mais fluído, todos sabem o que, quando e como fazer com todas as etapas e isso reflete diretamente na produção e principalmente no tempo do empresário. Ta bom, admito que essa parte de salvar na pasta do projeto e renomear os arquivos está um pouco complicada, mas é por isso que eu criei o curso de Básico Bem Feito no Ceramill Mind e Exocad, totalmente gratuito, não precisa nem se cadastrar para assistir, nele eu mostro como organizar esses arquivos. Resumindo, os softwares CAD como Exocad, Ceramill e Modellier são o que chamamos de "Case Sensitive" no relacionamento com os arquivos, então cada arquivo dentro da pasta do projeto, precisa ter o nome certo para que o sistema reconheça e isso é bem fácil de organizar se você entender o conceito. Agora falando um pouco mais sobre organização de arquivos, ficou cada vez mais comum os cadistas colecionarem bibliotecas, vejo alguns com 300, 400 bibliotecas de dentes com muito orgulho. De fato da muito orgulho porque algumas são lindas, eu sou um desses colecionadores, mas é importante prestar atenção nessa palavra: coleção. No dia-a-dia dificilmente usamos mais de 5 bibliotecas de dentes, a maioria nem muda na verdade, usa só a Generic mesmo, então porque instalamos todas as 400 bibliotecas no nosso sistema? Separe o Hobby do profissional, deixe salvo suas bibliotecas em um HD externo, na nuvem ou pelo menos em outra pasta do computador, deixe na pasta Library apenas as bibliotecas que você usa de fato, assim você economiza muito tempo procurando a biblioteca ideal e quando quiser usar as diferentes, sabe onde pegar com facilidade, o mesmo se aplica para as bibliotecas de implante. Já falamos de escaneamento e organização de arquivos, ambos são partes micro de um sistema muito maior que é o Fluxo de Trabalho no Laboratório, quando eu penso na palavra fluxo, me remete quase instantâneo ao movimento da água, então porque não pensar no fluxo do laboratório como se fosse um rio? Quanto mais pedras no meio do caminho, quanto mais curvas, voltas e subidas aquele rio fizer, quanto menos afluentes aquele rio tiver, menor seu fluxo no final, certo? O mesmo se aplica ao Laboratório. Quando o setor de gesso fica distante do setor de entrada, de estruturas e de CAD ou quando o setor de cerâmica fica muito separado dos outros, ou até mesmo quando o almoxarifado (estoque) do Laboratório fica longe da produção, vemos um fluxo de pessoas muito maior do que um fluxo de trabalhos e isso nunca é positivo. Pessoas quando se encontram, conversam, quando conversam se distraem e isso não é um ponto positivo para um trabalho que exige concentração e precisão como a prótese. Não me entendam mal, não estou dizendo para as pessoas pararem de socializar dentro da empresa, somos humanos, seres sociais por natureza e socializar nos faz mais felizes, mas tudo tem sua hora certa, então durante o período de produtividade do operador, ou seja, quando ele pega um trabalho para fazer e executa começo, meio e fim do trabalho e depois passa para o outro, quanto menos interações sociais, maior a chance de sucesso naquele projeto. Então o layout, a organização dos móveis, a quantidade de portas e até o tipo daquela porta, onde colocar ou não colocar paredes, qual tipo de armário usar, tudo isso importa dentro de um fluxo de trabalho, mas, mais que isso uma coisa que eu sempre falo e que impacta tanto quanto o próprio layout, é o modelo de negócios. Quando você tem um modelo de negócios bem definido, por exemplo: um Laboratório de Prótese 100% digital focado em estética ou um Laboratório de Prótese Artístico, o famoso Ateliê ou Studio, como meu pai mesmo tem, fica muito mais fácil você organizar esse fluxo. Pensando novamente no Laboratório como um rio, se esse rio sabe para onde ele vai correr, ou seja, já tem o buraco dele cavado com todas as direções, é muito mais fácil do que se não tivesse buraco nenhum ali e a água se espalhasse para todos os lados, certo? Agora que esse rio sabe para onde ele vai, ele pode se conectar através dos seus afluentes a outros rios que também sabem o que querem e assim os dois abastecem um oceano muito maior. Parando com a viagem e indo para a analogia direta, você tem um Laboratório que o modelo de negócios é um Ateliê, faz apenas trabalhos estéticos, de canino a canino sobre refratário, não produz demais e quando tira férias, fecha a empresa. Nesse exemplo, você sabe que é um Laboratório com ticket médio mais alto, ou seja, valor por venda mais alto do que um Laboratório de produção, mas que produz bem menos elementos por mês, nesse tipo de Laboratório, nem sempre vale a pena o investimento em um CAD/CAM, mas isso não impede o ceramista de receber trabalhos digitais, o rio dele está bem definido, sabe que quer trabalhar com estética e valor agregado, então ele se conecta com outro rio afluente que quer ser digital e terceiriza os copings de zircônia ou os modelos impressos, assim os dois se fortalecem e abastecem o oceano da Odontologia. É isso pessoal, muito obrigado a quem leu até aqui, gostaria de lembrar que essa é a minha visão e se você concorda ou não concorda comigo, comenta aqui embaixo que é para isso que serve um fórum, gerar discussões saudáveis e de crescimento mútuo. Um abraço, Thiago Kempen
Escaneamento, Organização de Arquivos e Fluxo no Laboratório content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
28 de out. de 2020
In Laboratório
Para começar meu texto eu gostaria de explicar o porquê das aspas na palavra custo do título e para isso nós precisamos entender primeiro como a Odontologia funciona. A Odontologia é um ecossistema, ou seja, vários entes inter-relacionados e se auto beneficiando mutuamente em função de um propósito comum que no caso do nosso setor é o bem estar do nosso paciente, digo nosso porque de fato ele é de todos nós. Os entes desse ecossistema que possuem maior destaque são os Dentistas, os Laboratórios de Prótese e as Radiologias, mas existem outros que são tão importantes quanto como os Técnicos em Saúde Bucal, as Indústrias, as Dentais, as Consultorias, as Escolas, os Vendedores e os Desenvolvedores de Sistemas. Cada ente possui livre arbítrio e obedecendo o código de ética e a lei, são livres para trabalhar como preferirem, mas nem sempre a escolha de um ente individual, beneficia toda a cadeia do ecossistema. Agora entendendo como o ecossistema da Odontologia funciona e pensando como um Dentista que é o primeiro contato desse paciente com toda essa estrutura, no meu ponto de vista como gestor e consultor, a pior forma possível de diminuir custos com meu parceiro Laboratório de Prótese é fazendo um pacote anual ou parcelando o pagamento daquele serviço. O motivo é muito simples, culturalmente o Laboratório de Prótese financia a prótese do paciente para o Dentista e a maioria nem sabe. Quando o Laboratório opta por esperar o mês finalizar para fazer a cobrança de todos os serviços do Dentista, ele está dando uma carência para aquele cliente, quando ele ainda oferece a opção de parcelamento, ele tem duas opções: cartão de crédito ou boleto. No cartão de crédito para parcelamento existe um juros bem alto para receber o valor completo, no boleto também existe a taxa de adiantamento. Se o Laboratório não adianta essas parcelas, ele cai na área cinza que o @Marcos Kogut ensina como calcular muito bem na Aula #3: Ciclo Econômico, Operacional e Financeiro. Quando isso acontece, o Laboratório perde a capacidade de investimento e apesar do faturamento aumentar, o lucro diminui. Para compensar isso, geralmente o dono do laboratório que tradicionalmente é o ceramista chefe, trabalha mais e acaba perdendo qualidade de vida. Para resolver esse problema, o dono do Laboratório investe em um sistema CAD/CAM, porque teoricamente ele pode trabalhar dia e noite sem parar, tem previsibilidade e etc. Isso é um investimento que durante alguns meses vai ser um custo fixo bem alto dentro do Laboratório, que se nunca foi digital, agora precisa passar por uma curva de aprendizado que normalmente custa bem caro por causa das repetições. Agora que esse Laboratório tem um custo fixo novo bem alto, sua margem diminui ainda mais e como ainda não existia a cultura digital na empresa, o CAD/CAM está com bastante tempo ocioso, mas os boletos não param de chegar. O que percebemos depois de dezenas de Consultorias no Brasil inteiro pela K2go é que o principal gargalo no Laboratório é a falta de conhecimento da rotina laboratorial por parte dos dentistas, depois os dois principais gargalos são a falta de informação e a falta de comunicação, 47% dos trabalhos que entram na triagem, estão faltando informações básicas como nome, sobrenome, cor, componente, implante e na era digital, a marca e modelo do scanbody e esses trabalhos ficam parados na recepção sem essas informações porque nem sempre o contato com o Dentista é possível. Na minha opinião, os principais aspectos que precisam ser analisados na parceria Dentista/TPD são a qualidade e a pontualidade e a única forma de realizar um trabalho com o máximo de qualidade e dentro do prazo é recebendo todas as informações necessárias para produzir aquele trabalho e mantendo uma comunicação eficaz entre estes dois entes do ecossistema. Se juntos Dentista e TPD conseguirem diminuir os atrasos, os trabalhos parados na recepção, os contatos com o Dentista para pedir informação e as repetições por falta de comunicação, pode ter certeza absoluta que todos os entes do ecossistema da Odontologia saem ganhando e principalmente o paciente que não vai mais precisar ser remarcado ou vai com toda a expectativa colocar sua prótese e ela não adapta. Como eu disse, cada um tem o livre arbítrio de trabalhar como acredita ser melhor, mas nem sempre essa decisão beneficia o ecossistema. O Laboratório de Prótese não é um custo, é um investimento. #tpddevalor
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Thiago Kempen
Professor
Professor
25 de set. de 2020
In Gestão de Laboratório
"Se você não tem tempo para cuidar da saúde, vai precisar arranjar tempo para cuidar da doença" Dr. Lair Ribeiro "Se você não tem tempo para cuidar da Gestão, vai precisar arranjar tempo para cuidar da falência" KOGUT, k2go. Quer focar no que vai te fazer crescer? Quer vender sua Empresa ou comprar uma? Se associar a alguém? Então não perca esse Podcast com dicas práticas sobre o que observar no dia a dia da sua empresa para ter uma gestão eficaz.
Episódio 57 - Pilares da Gestão Eficaz (parte 2) content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
03 de set. de 2020
In Marketing
No Encontro 0009 sobre Marketing Digital com a @Michelle Kempen falamos sobre o vídeo institucional, apresentando as vantagens dos processos e tecnologias do seu Laboratório e citamos o Kalon Dental, então resolvi trazer para vocês o vídeo que citamos que foi gentilmente cedido pelo Dr. Riccieri. Gostou do Kalon Dental? Siga eles no Instagram
Vídeo de apresentação do Laboratório content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
30 de jul. de 2020
In CAD/CAM
Uma coisa que sempre falamos nos Encontros da Academia K2go, nas palestras, cursos, podcasts e tudo mais é que você PRECISA estar sempre atualizado. "Mas Thiago, eu não tenho tempo para acompanhar todas as mudanças que estão rolando." Então você tem duas opções, sai da produção, porque quem trabalha na produção não tem tempo para o estratégico da empresa, ou contrata um carinha que não é um centro de faturamento, mas um centro de custo, desconhecido no meio da odontologia, mas famosíssimo no mundo das Startups e Scale-ups que é o diretor de inovação. Defina um orçamento para esse diretor de inovação e o trabalho dele é ir em congressos, visitar outras clínicas, laboratórios, radiologias, participar de cursos, conhecer novos formatos de negócio, estudar tecnologias de outras áreas e com tudo isso, deixar sua empresa sempre atualizada em relação às tendências de tecnologia e do mercado, assim você fica sempre um passo a frente. Felizmente nesse novo normal de isolamento social, temos tido muitas Lives, o que facilita e muito o acesso às novidades, uma ferramenta que não para de inovar e sempre traz novas soluções é o Exocad e eles estão com uma semana de Webinar gratuito para mostrar a sua parte de cirurgia guiada com o Exoplan, sua novidade que vêm para impactar e muito o mercado odontológico. Basicamente da para fazer tudo, desde prótese a planejamentos dentro do mesmo software agora. Escolha o tema que mais te agrada e se inscreva agora mesmo, eu já me inscrevi! Porque trabalhar na plataforma do Exocad e quais os diferenciais do exoplan? Data: 03/08 19:00 de Brasília Expert: Franco Gampel Chat partners: João Bosco Correa Link:https://attendee.gotowebinar.com/register/3611644317332084240 Webinar-ID: 705-028-947 Sucesso no planejamento digital e cirurgia guiada no exoplan Data: 04/08 19:00 de Brasília Experts: Dr. Mario Kawagoe Convidado especial: Dr. Guilherme Saavedra Chat partner: Franco Gampel Link:https://attendee.gotowebinar.com/register/2357428104994193420 Webinar ID: 976-397-667 Paciente virtual - Planejando uma cirurgia guiada com exoplan e DentalCAD Data: 05/08 19:00 de Brasília Expert: Dr. Marcelo Perez Giugovaz Chat partners: Franco Gampel Link:https://attendee.gotowebinar.com/register/2768787290782501388 Webinar ID: 553-215-827
Novidades do Exocad - Exoplan e Guide Creator content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
29 de jul. de 2020
In Gestão de Laboratório
Uma das maiores dificuldades da prótese odontológica no Brasil é a mão de obra e a razão para isso geralmente é relacionada à educação. Os cursos técnicos de Prótese geralmente são como auto-escolas, te ensinam o básico e você realmente aprende depois, no dia a dia. Isso acontece devido à alta taxa de personalização das próteses, aparelhos ortodônticos e guias, uma nunca é igual à outra, porque todas as pessoas são diferentes, então é difícil prever as dificuldades do dia a dia de um Laboratório em um ambiente controlado como um curso. O técnico então logo após formado conhece de prótese mas não sabe como é o dia a dia da profissão, somente o pouco acesso que teve como estagiário, então cai a responsabilidade no empresário dono do Laboratório, que tem que lidar com todos esses imprevistos citados, produzir e ainda treinar uma nova pessoa. Uma coisa é fato, nós só conseguimos ensinar, o que sabemos, ou seja, normalmente o treinamento de um novo funcionário é completamente empírico e acontece na correria do Laboratório, então aquele funcionário mal treinado basicamente cai de paraquedas na produção e o trabalho que ele executa já interfere diretamente na qualidade e prazo da empresa. Vamos ser práticos? Seja rápido para demitir e cauteloso para contratar, não inverta isso ou você já estará começando errado. Existem diversas técnicas para uma entrevista e vamos falar sobre elas no encontro 0004 da Academia, mas se você tem dificuldade na entrevista, preencha a ficha que disponibilizamos no gerenciador de arquivos e entregue a uma empresa de seleção. É imprescindível que a pessoa contratada esteja alinhada com os valores e o propósito da empresa, mas para que isso aconteça, você precisa deixar ambos bem claros não só para os novos funcionários, mas para toda a equipe. Quando um novo funcionário entrar no Laboratório, deixe ele em CADA posição de trabalho por no mínimo 1 dia, seja na produção, administrativo, gerência, financeiro ou atendimento ao cliente como treinee, assim ele entende como a empresa funciona, quem é responsável pelo que e já consegue visualizar onde ele se encaixa e como o trabalho dele é importante. Quando acabar o tour pelo Laboratório, coloque um mentor responsável pelo funcionário durante o primeiro mês do novato. A produção desse mentor vai diminuir, então garanta o mesmo valor do mês anterior e deixe claro que o treinamento do novo colega é mais importante que a produção durante aquele período. É responsabilidade deste mentor que nenhum trabalho saia das mãos do treinee sem inspeção, mas ele deve deixar o colega errar, não pode interferir e fazer sozinho. Para manter todos atualizados e melhorar a retenção de talentos do Laboratório, uma ideia é sempre incentivar os funcionários a fazerem cursos, mas sabemos que nem sempre é fácil encontrar interesse, principalmente quando o empresário aguarda uma iniciativa do funcionário para procurar novos conhecimentos. Nem todos tem iniciativa ou coragem de pedir ao chefe um suporte para um curso de interesse e na maioria das vezes, procurar por estudo não faz parte da cultura das pessoas, elas preferem navegar por horas sem fim nas redes sociais. Uma forma de incentivar o estudo é deixar uma lista de cursos acessíveis e próximos do Laboratório ou online em uma área comum como por exemplo a área de lanche, enquanto estamos comendo, procuramos alguma coisa para ler, se a única coisa for uma lista com opções de curso, pode ser que algum chame a atenção daquele funcionário. Quando um funcionário ou você mesmo fizerem um curso para adquirir novos conhecimentos, deixe um tempo de maturação e convide a pessoa a montar uma aulinha ensinando o que aprendeu no curso, para o resto da equipe, assim você aumenta a autoridade de quem der a aula e ainda ajuda a fixar mais o novo conhecimento, uma vez que quando ensinamos, acabamos aprendendo mais. O que facilita e muito qualquer entrada de novas pessoas na empresa é ter um Fluxograma bem desenhado da parte macro do Laboratório e os POPs (procedimentos operacionais padrão) bem detalhados, se possível em vídeo, texto e fotos, totalmente disponíveis para todos, por exemplo em um manual da empresa ou com o fluxograma pregado na parede com QR code para cada POP. Para finalizar, uma das dicas mais importantes desse post é lembrar que a vida das pessoas que trabalham em um Laboratório, não se limitam à prótese odontológica, então a capacitação também não precisa se limitar a isso, por isso procure opções diferentes de curso como atendimento ao cliente, espiritualização, religiosidade, produtividade, vendas, marketing, experiência do usuário e outros tipos de conhecimento que podem ajudar no dia a dia do Laboratório sem necessariamente falar sobre prótese. Resumindo, tenha paciência para contratar, mas seja rápido para demitir, não dê asas a funcionários mornos, nunca coloque um funcionário direto na produção, faça um treinamento (bem organizado) antes e confira tudo que ele vai entregar no começo, incentive a capacitação e motive o compartilhamento de conhecimentos, fortalecendo a autoridade do funcionário e aumentando a retenção de talentos. Poderosos sozinhos, mais fortes juntos!
Como Treinar Habilidades content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
17 de abr. de 2020
In CAD/CAM
O Usuário do Facebook Edwin Park, especialista em CAD/CAM na empresa DOF disponibilizou uma biblioteca muito boa para projetos com pouco espaço oclusal e como o objetivo é contribuir com a Odontologia como um todo, eu vou disponibilizar para vocês da K2go também, através do link do próprio Edwin Park. Clique aqui para fazer o download da Biblioteca Edwin Park
Download de Biblioteca Gratuita [Edwin Park] content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
16 de abr. de 2020
In Gestão de Laboratório
Um planejamento quando bem feito é capaz de te salvar de praticamente qualquer crise e qualquer problema, mas no último ano em mais de 40 consultorias, nós da K2go percebemos que a maioria dos nossos clientes não tinha nenhum planejamento ou até tinha, mas não conseguia fazer um acompanhamento preciso. Por isso hoje eu estou trazendo esta aula explicando como você pode fazer um planejamento eficaz para sua empresa pegando pontos como quais são os problemas, as causas desses problemas, qual a solução e quem é o responsável por aquela solução de uma forma tão simples que você pode criar este planejamento até mesmo em uma folha de papel, mas o problema é exatamente a rastreabilidade, tornar palpável de forma gráfica a efetividade destas ações. Recomendo fortemente que você baixe nossa planilha de Plano de Ação K2go 2.0 para fazer esta aula, uma planilha tão poderosa que nós mesmos utilizamos para apresentar nossos resultados e planejamentos futuros dos nossos clientes, por isso já uso ela mesmo durante a aula e explico em detalhes como fazer um Plano de Ação eficaz. Clique aqui para ser direcionado para a planilha
Como criar o planejamento da sua empresa usando um Plano de Ação content media
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Thiago Kempen
Professor
Professor
27 de mar. de 2020
In Gestão de Laboratório
No dia 24.03, na primeira semana de isolamento recomendado pelo Ministério da Saúde, Thiago Kempen e Fernanda Jabur conversaram sobre como lidar durante esse período, dado que as expectativas econômicas são desconhecidas. Como o gestor poderia agir com o objetivo de minimizar os efeitos da crise e ainda aproveitar o momento para realizar atividades que não são possíveis na rotina normal. “Estamos sim em uma fase difícil, principalmente pelo medo do desconhecido. Como me livrar de algo que desconheço? Não tem como. Vamos ignorar o que há por trás dessa insegurança e focar no que sentimos. Ciente do que sentimos quando inseguros, saberemos o que nos afeta. Sabendo a causa, saberemos o que fazer para enfrentar e superar os problemas.” A maioria dos laboratórios estão se perguntando, e agora? Espero, demito meus funcionários, dou férias, mantenho os ativos, vendo equipamentos, o que eu faço? Tudo isso é uma possibilidade, mas por onde começar? 1. Respire Crises fazem parte de nossa trajetória e podemos escolher o pânico e colocar tudo a perder ou a sensatez. Para conseguimos raciocinar precisamos respirar, desacelerar os batimentos cardíacos e garantir que nossos cérebros recebam boas doses de oxigênio para ativar nossas conexões nervosas. 2. Revise as Despesas Nesse momento onde teremos esse tempo forçado, podemos usá-lo para avaliar e classificar nossas despesas. Será que podemos cancelar serviços dispensáveis como diminuir o plano de dados de internet que uso no laboratório? Cancelar algum serviço digital nesse período que não fará sentido nesse período de afastamento? Lembre-se que esse afastamento já haverá reduções consequentes com a falta de uso, como contas de luz, água, entre outras. 3. Revisite seus Processos Com o tempo a mais, vale preenchê-lo avaliando se os seus processos estão adequados. Será que o layout do laboratório está otimizado? Será que não pode ter um fluxo de trabalho onde necessite de menos espaço físico? Será que o tempo que leva de um estágio de produção ao outro está adequado? Será que meu estoque está além do necessário? Momento importante para identificar possíveis gargalos. 4. Renegocie com seus Fornecedores Não fique inadimplente, mantenha a relação saudável com seus fornecedores. Para conseguir cumprir seus compromissos, converse com cada um deles e veja como pode readequar os prazos principalmente os de maior valor, fazendo um novo calendário de pagamentos sem que gere inadimplência e possíveis desgastes na relação. Definitivamente essa é uma crise que não escolherá setor, nicho, profissão. Todos sem exceção seremos afetados. O bom senso, o profissionalismo e a empatia são fatores primordiais para conseguirmos passar por ela. Que nos sirva de aprendizado e que consigamos sair o menos afetados possível! Para contribuir com esse momento, disponibilizamos uma planilha para que você se organize. Clique aqui e faça o download! Quer se aprofundar no assunto, confira o conteúdo do curso “Gestão inovadora para Laboratórios de Prótese”com Marcos Kogut e Thiago Kempen. Clique aqui!
A gestão do seu laboratório está preparado para momentos de crise? content media
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Thiago Kempen

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