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Natacia Romio
08 de dez. de 2020
In Gestão de Laboratório
A Ozonioterapia tem uma aplicabilidade ampla na medicina e odontologia. E para entender sua ação, começaremos pela sua história e evolução. O ozônio foi descoberto em 1840, pelo Dr. Christian Friedsch Schoenbein, que sentiu um odor característico quando o oxigênio era submetido a uma descarga elétrica. Em 1857, Dr Von Siemens, desenvolveu um gerador de ozônio e já em 1893, Nikola Tesla patenteou o primeiro gerador de ozônio, criando o Tesla Ozone Company. A ozonioterapia começou a ser validada durante a primeira guerra mundial (1914-1918), onde os médicos alemães e ingleses tratavam os soldados feridos com o óleo ozonizado. E o início da ozonioterapia que conhecemos hoje, aconteceu em 1935, quando o médico austríaco Erwin Payrd foi submetido ao tratamento de ozônio pelo seu dentista. A partir daí, a sua aplicabilidade vem crescendo no mundo, principalmente nos países desenvolvidos. No Brasil, a ozonioterapia foi incluída como nova prática na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, pelo Ministério da Saúde, na portaria №702 de 18 de março de 2018. Vale ressaltar que ela já era difundida e aceita antes da descoberta do primeiro antibiótico, em 1928, por Fleming. Mas vamos entender o que é o Ozônio... O ozônio é constituído por três átomos de oxigênio, ou seja, é o oxigênio triatômico (O3), uma forma energética mais alta que o oxigênio molecular (O2), obtido a partir de uma descarga elétrica, através do gerador de ozônio. A ozonioterapia é a utilização terapêutica de ozônio, através da sua injeção no corpo humano, por via venosa, intra muscular, intra articular, retal, vaginal e tópica. Com o objetivo de modular a maioria das funções celulares, fazendo do ozônio um ativador do sistema de sinalização induzindo o próprio organismo a ativar suas funções biológicas vitais, através da antioxidação. E a ozonioterapia participa, de forma essencial, para a limpeza e manutenção do nosso terreno biológico. Mas o que seria terreno biológico? Ele é toda a matriz extracelular que circunda as nossas células. Vamos fazer uma analogia. Imagine um aquário cheio de peixes: a água ali contida seria o terreno biológico, e os peixes as nossas células. E se a água do aquário estivesse suja, você acredita que os peixes viveriam bem e saudáveis nesse ambiente? Se ele fica doente, faz sentido tratar o peixe e manter água contaminada? Sentido não faz. Então, se nosso terreno biológico está em mau estado, é difícil ter um corpo sadio, com saúde e livre de doenças. Na odontologia, podemos utilizar em várias especialidades: endodontia, dentística, hof, cirurgias, prótese, e as demais. Já é utilizado no auxilio de tratamento a cárie, destruindo bactérias, vírus e fungos e diminuindo a possibilidade de uma reinfecção. E de acordo com estudos, a sua ação não interfere no sistema de adesão entre a estrutura dentinária, adesivo e resina composta. A utilização da água ozonizada para irrigação pós cirúrgica também tem mostrado excelentes resultados, assim como para os tratamentos endodônticos. Dessa forma, a utilização de medicações alopáticas são diminuídas. Portanto, com essa quantidade de informações que temos hoje, a longevidade e qualidade de vida estão ao alcance de todos. A dica, é ter consciência, e utiliza-las da melhor forma possível.
O que é Ozonioterapia? content media
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Natacia Romio
26 de out. de 2020
In Gestão de Laboratório
Uma das melhores perguntas que recebi nos últimos tempos foi essa: Você sabe o que é ética? Quais são os princípios e pilares da ética na sua profissão (Odontologia)? Pergunta que me fez pensar muito, fui rever o nosso código de ética. E aproveitando o momento, exatamente no mês em que comemoramos o dia do Cirurgião Dentista, achei interessante relembrar e compartilhar algumas informações sobre o tema. Em anexo, deixo um pdf com o Código de Ética Odontológico. Vamos lá, primeiro é necessário conhecer a origem e o conceito de ética. A origem da palavra Ética vem do grego “éthikós” que significa modo de ser, caráter. É parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que orientam o comportamento humano, através de um conjunto de regras e preceitos de valores e moral de um indivíduo, grupo social ou uma sociedade. É sobre a reflexão do que é certo x errado, bem x mal. Tem como finalidade estabelecer e sistematizar as bases do fato moral e determinar diretrizes. E como princípios o respeito pelas pessoas, beneficência e justiça. Como é a ciência do comportamento moral do homem, os códigos de éticas foram criados. O seu significado é resultante de um documento com diretrizes, que orientam as pessoas quanto às suas posturas e atitudes ideais, moralmente toleradas ou aceitas. Na odontologia, o código de ética mais recente foi publicado em 2012, que orienta os profissionais da odontologia a atuarem em benefício da saúde do ser humano, através dos direitos e deveres fundamentais da profissão. Constituem dos direitos fundamentais desde o diagnóstico e sigilo das informações, até recusar-se a exercer a profissão em condições que não sejam dignas, seguras e salubres. Sobre os deveres fundamentais, este, para a fiel aplicação do código, constituem em manter regularizada sua situação cadastral e financeira junto a conselho regional, comportamento digno, harmonia da classe, se atualizar com conhecimentos profissionais e até a importância de encaminhar os materiais aos laboratórios de prótese dentária acompanhados de ficha específica devidamente preenchida. Resumindo, para que a ética seja manifestada precisamos conhecer as regras, valores e princípios. É admitir e assumir a responsabilidade em todas as atitudes e ações que cada indivíduo executa.
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Natacia Romio
10 de jun. de 2020
In Gestão de Laboratório
O Conselho Federal de Odontologia (CFO) apresenta uma versão atualizada de recomendações para atendimento da COVID-19, que foi elaborada juntamente com Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Esse Manual foi desenvolvido para orientar os cirurgiões-dentistas na aplicação de protocolos seguros durante os atendimentos, evitando assim a proliferação do vírus. Como a doença é dinâmica, novas modificações podem surgir, portanto, é muito importante a constante atualização dos protocolos.
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Natacia Romio

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